quarta-feira, 17 de junho de 2009

PRODUÇÃO DE LIXO NAS FLORESTAS ACREANAS: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA

Raimundo Cláudio Gomes Maciel


Com a Revolução Industrial inicia-se um longo processo de alteração na produção de
mercadorias e conseqüentemente nos padrões de consumo mundial. Devido os grandes investimentos em tecnologia, entre outros, a quantidade ofertada atinge grandes proporções. Esse processo contínuo passou por várias modificações e aperfeiçoamentos, mas sempre com um crescimento da quantidade de mercadorias. Diante dos grandes avanços tecnológicos, proporcionados ao longo dos séculos, como por exemplo, o motor a combustão, várias barreiras foram quebradas. As grandes indústrias hoje alcançam lugares antes inimagináveis para ofertar o seu produto e influenciar as decisões do consumidor. Com o apoio da mídia, propagam-se os padrões de consumo dos países desenvolvidos nos lugares mais remotos. O homem do campo diante do acesso às propagandas e as divulgações altera qualitativamente e quantitativamente as mercadorias que compra, alterando também o conceito de bem estar, que, com o passar dos anos, se aproxima do conceito urbano. A constante busca dos capitalistas pelo lucro, por intermédio da produção em massa aliado à grande quantidade de consumidores, que fornece demanda suficiente para essa oferta, camufla um problema crucial e preocupante: o destino dos resíduos gerados por essa circulação – principalmente aqueles que são gerados em ambientes de difícil acesso, aqui representados pelas florestas. Os produtores rurais florestais têm como única opção o armazenamento do lixo em sua própria área produtiva. Assim, observa-se o aumento da degradação ambiental, colocando em xeque a sustentabilidade do sistema em questão. Leia o Artigo completo aqui

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